A divulgação foi ótima, passaram pelas escolas e afixaram cartazes no centro da cidade. Uma pena é que os cartazes não informavam onde seria a venda de ingressos, e o valor dos ingressos (acredito eu que seja algo importante). Pois bem, fui até a Casa da Cultura me informar sobre o valor, e as pessoas que lá trabalham não sabiam me informar o preço correto, disseram que o valor ia variar entre R$7,00 a R$15,00. Olha que R$8,00 é uma diferença grande.
Tudo bem, fui até a portaria da peça e vi que o valor era R$7,00 pra estudante e R$20,00 pra adulto. Acho que alguém da Secretaria da Cultura deveria levar um puxão de orelha, já que, um ator do porte dele vem em Três Pontas e eles mal sabem falar o preço do ingresso, isso é o mínimo que eles deveriam fazer.
Sem preocupações entrei no espetáculo de cabeça livre e acabei por me supreender, um ator com energia sobrando, que faria qualquer criança morrer de inveja. Ele dança no palco, bate correntes, invoca deuses africanos e chora feito uma criança.
E fiquei surpreso com o domínio da voz, principalmente em uma platéia que não parava de falar, e inclusive fazia ligações de dentro do teatro, sem se preocupar com o que acontecia no palco. Colocavam as fofocas em dia e planejavam como seria o final de semana. UMA VERGONHA.
Eu podia ver claramente o incômodo do ator com o barulho e o movimento da platéia. Mesmo assim ele não se deixou abalar e continuou dominando o espaço com sua voz grave, em momento nenhum pareceu ter perdido o texto por distração, mas com certeza triste, porque as pessoas dali não apreciaram o seu trabalho, que há 40 anos é feito, e há 40 anos aplaudido.
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Parabens pela crítica, pessoal.
ResponderExcluirRealmente o povo de Três Pontas não sabe se comportar nos eventos isso é uma falta de educação sem tamanho
Um abraço